Uma aproximação ao Jesus histórico – Aula 6
Autoconsciência de Jesus: Filho de Deus? Filho do Homem?
Uma aproximação ao Jesus histórico – Aula 5
O ensino de Jesus (I): O Reino de Deus.
Uma aproximação ao Jesus histórico – Aula 4
A vida pública de Jesus: duração; sua relação especial com João Batista. Jesus como profeta apocalíptico.
Uma aproximação ao Jesus histórico – Aula 3
A infância e a formação de Jesus. A questão especial dos “Evangelhos da Infância” (Mateus 1–2; Lucas 1–2)
Uma aproximação ao Jesus histórico – Aula 2
Jesus realmente existiu? Análise dos argumentos a favor e contra. Resultados.
Uma aproximação ao Jesus histórico – Aula 1
O Cristo da fé e o Jesus da história. São compatíveis? Breve história da investigação.
A Formação do Cânon Bíblico, Debates sobre o cânon – Aula 8
Panorama geral das discussões religiosas e acadêmicas na modernidade
A Formação do Cânon Bíblico, A Septuaginta e o cânon no cristianismo primitivo – Aula 7
– A Septuaginta como a Bíblia dos primeiros cristãos
– A rejeição da Septuaginta pelos judeus
A Formação do Cânon Bíblico, A formação do cânon do Novo Testamento e a ideia do “Antigo Testamento” – Aula 6
– Como os escritos no Novo Testamento passaram a ser considerados canônicos
– O surgimento da ideia de Antigo Testamento em relação ao Novo Testamento
A Formação do Cânon Bíblico, O Novo Testamento e a Bíblia judaica – Aula 5
– As raízes judaicas do Novo Testamento em relação à leitura dos textos sagrados
– O que o Novo Testamento nos permite saber sobre a forma do cânon bíblico no Século I
A Formação do Cânon Bíblico, A Septuaginta e o cânon no judaísmo em Israel e na diáspora – Aula 4
– Introdução geral à Septuaginta
– As semelhanças e diferenças entre judeus em Israel e na diáspora em relação ao cânon
A Formação do Cânon Bíblico, A formação do cânon segundo os textos da Bíblia Hebraica – Aula 3
– O que os textos da própria Bíblia Hebraica falam sobre a ideia de cânon?
– Como interpretar estes textos corretamente?
A Formação do Cânon Bíblico, A formação do cânon no judaísmo do Segundo Templo – Aula 2
– Quando surgiu o cânon da Bíblia Hebraica?
– Havia uma “Bíblia” antes da “Bíblia”?
– A diversidade da literatura judaica no período do Segundo Templo
A Formação do Cânon Bíblico, Conceitos gerais – Aula 1
– O conceito de cânon
– Panorama geral das diferenças entre o cânon no judaísmo e no cristianismo
– O conceito de “escrituras sagradas” no judaísmo e no cristianismo
– Fontes e materiais para o estudo do cânon
As raízes judaicas do cristianismo – Paulo o fariseu
O farisaísmo de Paulo é dado como certo a partir do significado óbvio de sua declaração em Filipenses 3:5-6: “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem
de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei,
irrepreensível.”, complementado por Gálatas: “Superei muitos de meus contemporâneos no judaísmo.”
Apesar dessas declarações contundentes, o farisaísmo de Paulo não é um assunto claro e facilmente confirmável, pois, dadas as características da
piedade farisaica e suas exigências, parece mais do que provável que educar-se completamente e viver de acordo com tais padrões era praticamente
impossível da Palestina judaica. É até debatido se havia fariseus na Galileia do século I, embora muitos estudiosos acreditem que sim, não como escolas,
mas como figuras isoladas. Visto que, além disso, quase nada se sabe de uma atividade escolar farisaica no exílio, Tarso não entra em consideração,
mas somente Damasco ou especialmente Jerusalém.
A palestra apresenta a posição de alguns estudiosos judeus que afirmam que tal postura fariseia de Paulo era puramente teatral para destacar a
importância da mudança de mentalidade produzida nele graças às revelações diretas de Deus: Paulo estava fingindo ser fariseu, embora não fosse.
Esta posição interpretativa extrema é discutida, e a possível solução intermediária é apresentada: Paulo foi capaz de usar o termo “fariseu” não
de maneira restrita, ou seja, alguém educado por muito tempo na escola de um famoso professor fariseu, especialista nas técnicas que mais tarde
seriam chamadas de “rabínicas”, mas ele o usava de uma maneira ampla, como um “defensor das ideias fariseias” contra, por exemplo, os saduceus ou
os essênios.